Pelas costas
Quadris cintura
Na envergadura do amor
a doce vontade
de ser
bicho sem fala
bicho sem fala
Grunhir
nem sentir
Cedo demais pra ser verdade,
Claro demais pra ser marrom,
Barato demais pra ter qualidade,
Doce demais pra ser bom,
Bonito demais pra não ter maldade,
Sincero demais pra ser de bom tom.
Com tantas crenças arraigadas,
A realidade surpreende, assusta
Até, quando mostra a cara lavada,
Indiferente às preces, à pressa
Com que desces as escadas
Para o trem e à cor do teu batom.