naquele momento em que
o lápis e o papel se encontram
em outro espaço-tempo.
como fazer, então?
como fazê-lo?,
o poema?
porque de repente,
sem adeus dizer,
o poema segue seu ritmo
e não mais possível se torna
acompanhá-lo.
porque o que caracteriza
o poema
é a brevidade;
nasce para ser fugaz.
ítalo puccini
11 comentários:
Lindo! (O poema nasce para ser fugaz.Para ser lido,devorado como tudo na vida. Brevidades diárias.)
Gostei imenso!
"nasce para ser fugaz."
O poema e tantas outras coisas...
efemérides,
abraço
lindo poema! A sensação é essa mesma!!
a fugacidade do poema é perene.
abraço!
nascer para ser sempre acabar e o poema nisso tudo o que faz?
A brevidade de um poema é uma ideia muito real. Se uma folha de papel e um lápis se atrasam no encontro à porta do poema, correm o risco de encontrar a casa vazia.
lídia,
amei teu dizer. amei mesmo. achei incrível. maravilhoso.
ítalo.
Ítalo querido,
a Lídia faz poema do poema, tb o faz do musgo ,da pedra , do pássaro ...É "MARA" A LÍDIA"; É "MARA" TUA POESIA E A BREVIDADE DOS DIAS;))
Bjo!
Brevidade pode ser uma vida...
rs
=*
É fato...
Um abraço,
Doce de Lira
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