No dia em que nasci
Sei lá se chorei
Ou se desmontei a sorrir
Sei apenas que cresço
E alargam-se dúbias
Minhas terras índias
E a carapaça que cobre a matéria sanguínea
Fortalecida ergue-se ao redobrar das horas
E a menina que um dia alardeava sóbria
Seus rituais de vida e desforra
Torna-se
Deliberadamente
Pura e casta
Eu singular imprópria.
Imagem ursulav
12 comentários:
Na cara e na coragem tento fazer deste grupo de mulheres poetas.
Beijo a todas.
Letícia Palmeira
Que beleza. Adolescia, consciencia... Belo mesmo!!!
"Pura e casta
Eu singular imprópria."
Se é o que tentas, na cara e na coragem, consegues Letícia!!!
^_^'
Amei...
Bjss ♥
Singular todos somos. Impróprios, só quem pode.
Gostei muito do poema, que evolui de forma muito interessante.
Beijo.
"Eu singular imprópria" Gostei, poetisa!
Idem,idem: Amei isto: Eu, singular,imprópria!!!
Bem vinda,sempre, poesia ou prosinha...rsrsrsr.....Mais beijos :)
Neusa
Gente do bem,
Ainda errei no comentário. Que eca.
Mas é isso. Tentarei fazer parte do grupo de vocês. =)
Beijo.
Bom, eu estou vindo aqui só agora. Digo que você tem o meu aval (se é que era preciso! Hehehe!). A "carapaça" ficou perfeita e, o peixe, pode tirar a rolha da garrafa a qualquer hora que quiser... ;)
Com o tempo e a carapuça, nos tornamos todos impróprios - donos dos próprios narizes!
Bj.
ô boniteza de poema este. tão bem construído! parabéns.
muito bom teu poema; um dos meus preferidos da semana! abraço
singular imprópria foi genial!
E eu nem conhecia esse seu lado verseiro, Letícia... penso, meu deus, tudo o que você faz é bom assim? rsrs
E ah... acho que você se desmontou a sorrir, só pode rsrsr
Postar um comentário