Esgarça
a gaze branca que me cobre.
Na meia-taça
derrama qualquer bebida,
mesmo a menos nobre.
Tinge de chamas, aguardentes,
se embriaga em auréolas rosadas
- de anjo elas não têm nada -
Asas caídas, no meu céu ungido:
Segue esse líquido até perto do umbigo.
Percorre um Zênite, a anca
junção do Elísio e Inferno,
e dorso-ventral
e inversamente
desemboca sua boca na nascente.
Absorve o seu Karma
meu gozo e presente:
Absolvo sua alma,
conservo seu corpo,
éter e semente...
3 comentários:
Muito legal!!!
Poema super sexy! Notei a diferença entre texto e leitura:
mesmo a menos nobre ou menos a menos nobre? Prefiro mesmo - nessa hora o que vale é sorver!
xx
MARA...VILHOSOOOO!!! Vontade de roubar, rsrsrsrrsrrs
Grande bjo Flá!
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