No emaranhado da crina do corcel,
Ficou um rastro de vento.
Esvoaçando o vestido da noiva,
Brinca levado o vento.
Destelha, parte, derruba,
Agita, levanta, tremula,
Varre, empurra, tudo muda de curso.
Velas inchadas, barcos velozes,
Guarda-sol rolando na areia.
Se abro os olhos vejo vindo a tempestade
E me pergunto se sou eu quem a semeia.
2 comentários:
Épico!.....rsr.....
A primeira parte me remeteu a imagem das montanhas ruivosas do Morro dos Ventos Uivantes.
Bjos!
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