Veloz e voraz
o beija-flor
furta cor,
sorve néctar,
voa no vidro,
à janela jaz
e a moça
que adoça o chá
lhe faz
branca mortalha
do pano de linho
em seu regaço
e o deita na foz
estreita do riacho.
O texto parece descrever uma época que não existe mais. Em que detalhes como esses não são mais percebidos. Que bom que você o descreveu tão bem e fez ressucitar boas lembranças.
Obrigada a todos pelos comentarios. Na verdade, Larissa, o poema recria a morte de um beija-flor ocorrido em julho de 2011 na janela da cozinha da minha tia em Crieff, Escocia, enquanto tomavamos... cafe! Ela e minha prima nao podiam ver o bichinho morto em seu jardim, entao eu o enterrei na trilha do riacho Oakbank, que passa em frente da casa delas. Apesar de incluir a morte, eh sim uma boa lembranca! bjs
4 comentários:
Cris, teu curta metragem, mais que um poema, é uma música. Muito bom!
Um abraço. Tenhas um lindo e maravilhoso 2013.
Vou ler de novo!
Fantástico. Que delicadeza!
((((Linda, Feliz Ano Todo!
Beijos))))
O texto parece descrever uma época que não existe mais. Em que detalhes como esses não são mais percebidos. Que bom que você o descreveu tão bem e fez ressucitar boas lembranças.
Bjos!
Obrigada a todos pelos comentarios. Na verdade, Larissa, o poema recria a morte de um beija-flor ocorrido em julho de 2011 na janela da cozinha da minha tia em Crieff, Escocia, enquanto tomavamos... cafe! Ela e minha prima nao podiam ver o bichinho morto em seu jardim, entao eu o enterrei na trilha do riacho Oakbank, que passa em frente da casa delas. Apesar de incluir a morte, eh sim uma boa lembranca!
bjs
Postar um comentário