14 de fev. de 2011

sem título

ontem sonhei outra vez com o decote seu uma parte isolada de ti separada mesmo assim ele se apresenta a mim tenho-o como um objeto inalcançável talvez intocável algo que se alcança com o olhar ou com uma ideia deste olhar mas não com o toque nunca com o toque

[como aquele poema mais marcante daquele livro de poesias em que você rasga a folha guarda-a consigo mas somente o alcança – o poema – através da leitura que dele faz até que ele se torne parte corpórea sua e então você não precise mais nem lembrar de onde você o roubou]

í.ta**

6 comentários:

NDORETTO disse...

Ah, coisa boa de se ler,postagem surpreendente e prazerosa. Adorei a novidade!!!.....Lindo,lindo!!

Bjs,Neusa

kiro disse...

Que lindo!!! Mesmo mesmo...

^_^•

Priscila Lopes disse...

ah, o toque do quase! que suavidade.

cartas que nunca chegaram disse...

Delicadeza, suavidade em tudo que vi...

Gostei! Parabéns, poeta.

bjs/Madá.

Mara faturi disse...

O QUE MAIS TOCA?!! AO OUVIDO?!! A PELE??!!A ALMA??!!
Seu poema Í.Ta, sussurra e toca doce - mente nossos dias;))
Bjo grande!

Flá Perez (BláBlá) disse...

ah que coisa linda essa parte final!

diferente!

bjbjbj