4 de set. de 2009


LIBIDO




Minha língua

límpida

lânguida

lambe sem pressa

teus seios de amora



- pena que não agora

4 comentários:

BAR DO BARDO disse...

a língua ficará toda manchada
do crime

Sidnei Olivio disse...

As amoras me trazem grandes recordações...

Renata de Aragão Lopes disse...

Que proeza:
uma leve aliteração
em um poema tão breve...

Beijo, Mara!

NDORETTO disse...

Gostei da rima rica , inesperada!

Beijo,Mara!