9 de nov. de 2009

Náufrago





Toda vez que um amor acaba
O coração bóia na água parada

Roxo
frio


Em alto-nada.







NDoretto

10 comentários:

Unknown disse...

Beleza de texto! Como diz outro poeta:

quando amar
não tem siso
n
a
u
f
r
a
g
a
r

é preciso

(Múcio Góes)

Henrique

Moni Saraiva disse...

Queremos o tempo inteiro os maremotos. É o movimento que faz a vida...
Que venham as ondas!

Adorei o poema...

Beijos!

Priscila Lopes disse...

adorável,
a dor.

Mara faturi disse...

Sister, que poema de marejar; estou assim e saio daqui ondulando~~~~~~~~~~
grande bjo!

Sidnei Olivio disse...

Saio ondulando junto a Mara. Beijos, Neusa.

Catiaho Reflexod'Alma disse...

Ei chegando pra conhecer seu espaço.
Delicia de versos...
"o coração bia em agua parada"
vou passar a tarde refletindo.
Bjins entre sonhos e delírios

nydia bonetti disse...

viver é travessia
no mar gelado

nunca se chega ao fim
nunca se chega

morre-se pelo caminho
de frio, de exaustão ou afogado

enquanto há vida
náufragos à deriva

Neusa, acho que este meu poema poderia bem usar a tag: auto-nada.

Beijooo

Marcia Carneiro disse...

Amei esse poema... é de maré....

Susanna disse...

Linda a imagem de abandono e exaustão!
Bjs!

Mara faturi disse...

Há que se salvar, boiar pode, não deve é afundar né sister?!!Perfeito;belo poema;)
bjos roxos*