24 de jan. de 2012

DELEITE




Subiu as escadas.
O chão roçado pelo tempo
A tilintar seus saltos e
Suar a alma da nudez
De seus desejos.
Parou diante da porta
Lambeu a luz que saltava da fresta
E forçou o desejo do convite:
Um espiar truncado,
O coração rendido.
Entrou.
Era um gato de casa.


- mariela mei - 

4 comentários:

Dilmar Gomes disse...

Bonito o teu poema, Mariela.
Tenhas uma boa noite.

Mara faturi disse...

Bem-vinda!! Se é poema de gato...eu amo...melhor se é poema bom;))
Bjo!!!

NDORETTO disse...

SER
GATO
DE
CASA
É
MUITO
BOM !


BEIJOS!

NDORETTO disse...

Relendo : que poema bem feito.Poucas de nós têm essa segurança......ou não?

26 de janeiro de 2012 12:42