8 de ago. de 2012

(história dela)




Não importava quanto tempo ficasse sem. Mas ia ficar sem . 
Segurar a onda do delírio. Ou de qualquer envolvimento que brotasse água na pele e disparasse o coração.. Textura e euforia, prato da vida.
Não aguenta. Volta atrás, cede a tentação. É volume quente de carne e está cheia de abraços.
Muda a direção. Muda o sentido de toda a sua vida.
Encosta o ouvido à porta e ouve os passos em sua direção.
Ela gira a fechadura. Entra. Vai ao encontro disso.
O vapor da felicidade  molha tudo .

3 comentários:

Elizabeth disse...

Uau!!!

chris ritchie disse...

Quanto tempo se fica parada diante desta porta, antes de abri-la ou dar-lhe as costas? Deixar molhar tudo e oxidar tudo ou ficar seca e preservar-se?
Que bom que pelo menos aqui molhou tudo!
xx

Larissa Bello disse...

"qualquer envolvimento que brotasse água na pele" Adorei isso! Bela maneira de descrever o suor. E é nele que se exala a felicidade.

Bjos