15 de fev. de 2013

FALA

Uma frase abandonada
na boca macera a ideia
desde estio a tempestade.

E no vento lento
de cada fala
a estrela estala,
a regra rega,
a folha fala,
a língua liga
e falha
em procrastinada procura
de sentidos que já foram.
 
A mente acelera e atropela o tempo
enquanto a língua põe vírgula, ponto.



4 comentários:

Dilmar Gomes disse...

Via de regra, o curta-metragem soa seco, entretanto, este tem melodia e se musicado por um bom artista, viraria hit.
Um abraço. Tenhas um bom dia.

Pri Dotta disse...

Concordo com o Dilmar, ali em cima... Muito bom esse poema... Beijos! ;*

NDORETTO disse...

Arrasou !
Muito bom i

"E no vento lento
de cada fala
a estrela estala,
a regra rega,
a folha fala,
a língua liga
e falha : "

Bom demais da conta!

Larissa Bello disse...

Adoro aliterações, ainda mais quando são bem utilizadas.

Bjos!