Rouba, mas faz.
Estupra, mas não mata.
Infringe, que a Justiça
É para de
maior e laranja.
Evangélico que julga,
Professor que não ensina.
“Aprova os ficha-suja”,
Em off o
PT disse.
Código Penal com complacência
Para bandido bom moço,
Que não é mais o que está morto,
Mas o que faz amor na cela.
Há quem diga que a decência
Se foi com a ditadura.
Sim, errar é humano,
Mas não morder canela.
E a esperança é a última que morre
Quando a morte é prematura.
É por essas e outras pérola
Que permanecer é burrice.
3 comentários:
Pois Chris, o país vive o caos moral, que tu soubeste descrever neste poema triste, mas real.
Um abraço.
É por isso que fico um bom tempo sem ler e ver jornal. A revolta imóvel faz mal a alma. Mas, gostei do seu texto e do ritmo que colocou na leitura.
Bjos!
Poesia justa e a pátria, essa musa cruel.
Bom!
Beijos
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