28 de fev. de 2012

ALMA PENADA



Então havia como que desencarnado -
pois desconheceu sua poesia
e vaga a buscar noutros mundos, talvez,
um suspiro de joguetes insanos,
um desatino tão maldito quanto intenso.
Perdeu-se, ó coitada de minha alma vã.
Vaga pelo cru limiar da loucura
a caçar um porto quase seguro:
é tão tola essa alma desalmada
que por não acreditar em nada
não sabe que há muito se encontrou.


Mariela Mei -

2 comentários:

NDORETTO disse...

Essa música que tu fazes com a palavra requintada !........


Belíssimo)))

Beijos
Neusóca

Larissa Bello disse...

Às vezes é preciso desencarnar-se e vargar-se. É no desprendimento dos pensamentos que vemos surgir novos apontamentos.