5 de out. de 2011

A Dona



 A abandonada 
Um dia abandona 
E do nada 
Vira dona 
De si 
 
Nega os medos 
(e se entrega aos dedos 
escorrendo 
líquida 
E certa 
por 
ela 
aberta)

8 comentários:

Sidnei Olivio disse...

Perfeito enredo e jogo de palavras. Beijo.

valéria tarelho disse...

A "trilogia" abandono/encontro/ entrega está belamente construída.

Danada :)

beijo,
v

Dilmar Gomes disse...

Boa construção com a palavra.
Um abraço. Tenhas um lindo dia.

Anônimo disse...

Neusa... Neusa...
Você mora com as palavras.
Adoro a intimidade que você tem com elas.
Bravo!

Mariela Mei disse...

Uhuuu!!
Adorei, Neusa! Da forma, do jogo das palavras, da essência...

Gosto muito, muito mesmo dos seus versos, e eles me fazem matar um tanto a saudade de você. Volta logo!!

Teresa Azevedo, menina mulher. Prosa e Verso. disse...

Neusa lê-la é compreender os meandros do rio de nossa alma, neste caso compreender como o abandono pode nos fazer senhores de nós, corajosos e abertos a entrega.

Moni Saraiva disse...

O ritmo é lindo.
E safado!

Adorei!

beijos

Mara faturi disse...

Ah sister, lembro deste "abandono"...lindo, lindo!!
Bjo;))