9 de abr. de 2012

la belle de jour

na tarde sombria
desceu a rua
de roupa amarela
desceu a rua
com uma imensa
destreza
e uma enorme
begônia
na lapela (artigo 12
dos “estatutos do homem”)

imaginou ser aquela que viu na janela
a bela da tarde que na tarde lhe sorria

mas sorria apenas
– sem alarde –
como diria Mecenas
(: a realidade
não combina com a poesia)

3 comentários:

chris ritchie disse...

Ah, mas seu poema mostra que combina sim!!

M.Mei disse...

Adorei, Sidnei!

Mara faturi disse...

Combina sim e faz ótimos poemas;))
Bjo